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Este blog é um trabalho da disciplina "Núcleo Temático: Cidade e Segregação" do curso de graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Buscamos refletir e debater o tema condominio.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Postagem feita por: Simone da Silva Farias Santos Resumo: Condomínios Fechados na Região Metropolitana de São Paulo: Fim do modelo centro rico versu

A autora analisa a configuração urbana das grandes cidades brasileiras, e a proliferação de um novo tipo de enclaves residuais: os condomínios horizontais fechados.
Maria D’Ottaviano se concentra em estudar a região metropolitana. As questões que se juntam á proliferação dos condomínios fechados: analise centro –rico versus periferia pobre, e a configuração de um novo modelo factual.
A autora explica que as áreas residenciais fechadas e segregadas não é uma questão recente. Assim como Marcuse(2002) a existência histórica de guetos, cidadelas ou enclaves residuais na configuração urbana ocidental. Maria D’Ottaviano aponta dois tipos principais de motivação para a escolha da moradia: a primeira é a segurança e, a segunda , a volta de uma forma antiga de apropriação do espaço. Explica que a varias nomeclaturas como: gated communities , condomínios, coutries e condomínios fechados, e qualquer um dos casos, essas são “áreas residuais com acesso restrito, nas quais os espaços públicos foram normalmente privatizados”.
Aponta autores como Syampa e Queiroz Ribeiro que trabalha sobre a questão da globalização econômica, a reestruturação das relações sociais sobre novas bases, crise do Estado, desindustrialização e crescente inseguridade urbana como geradores do aumento das desigualdades e da exclusão social, modelo de Cidade Dual. E fala sobre os impactos da globalização que levou a liberação do mercado imobiliário, reforçando a desigualdade na organização e no acesso ao espaço publico. As novas relações de trabalho e de produção aumentaram as diferenças de renda entre as classes altas e baixas, gerando a dualidade social colocada por Castell e Mollenkopf.
A autora da exemplos de exclusão e segregação espacial, em imagens paradigmáticas como a favela Paraisópolis, “barracos” e a questão dos grandes e luxuosos edifícios do Morumbi, nesses últimos quinze anos. E fala sobre a segregação espacial urbana tendo por caracteristiocas dois principais tipos: os guetos, que são concentrações espaciais involuntárias, característica como cor ou raça e os enclaves, voluntários usualmente baseados na etinia, ligado ao status onde a solidariedade provê força e oportunidade para uma mobilidade social ascendente.
Maria D’Ottaviano aponta que nos anos 90 o aparecimento dos condomínios fechados propriamente ditos dentro da Região Metropolitana de São Paulo foi seguido por um aumento gradual dos lançamentos e que vem se intensificando a “Lei de Vilas” 1994, possibilitou a instalação indiscriminada de pequenos condomínios horizontais em todas as zonas de uso residenciais da cidade. Antes destinados á moradias da classe alta e localizados em grande áreas das zonas periféricas da RMSP, os condomínios fechados atualmente atendem outras classes sociais e possuem características bastantes distintas.
A autora conclui que os condomínios fechados oferecem a seus moradores a “idéia!” de segurança , os condomínios antes destinados á moradia da classe alta e localizados em grandes áreas das zonas periféricas e atendem outras classes sociais e possuem características bastantes distintas.

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